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quarta-feira, 28 de julho de 2010

desenhos *o*

Foi o rodrigo chato que fez, são da liz e do grabe. *-*

tá escrito "don't die, 'cuz i'll be the one who will kill you", Grabe dizendo pra Liz. *-*

essa é a Liz (que ele insistia/insite em chamar de Alice), no útero.
Isso porque ele imaginou que 'sair da casa' e ir pra floresta pudesse ser visto como 'nascer'.

essa é a fase umineko (wikipedia - inglês), essa é LIZ-Beato e Grabe no ato de sua profissão KK

Liz-Ange-trava-big boobs-espadinha de Shakanon KKKK
sim, rodrigo tem um pouco de problema. rs

btw, tem também essa bunny aqui, que não é a liz, mas provavelmente é inspirada nas Siesta Sisters de Umineko, apesar de surpreendentemente não ter peitos '0'


Tem mais desenhos em outro caderno pra escanear. :D
É tão divertido *-*
Postado por nathália às 14:05 6 comentários
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sexta-feira, 16 de julho de 2010

sumiu

e aí ela abriu a caixa e não tinha mais nenhum botão;
uma pena, eles eram tão bonitos.



isso nem é continuação de nada ok.
Postado por nathália às 21:56 4 comentários
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domingo, 4 de julho de 2010

costurar

Saiu correndo fazendo a lista mental de afazeres, e a repetia continuamente.
Chegou ao primeiro portão, tocou a campainha. Uma moça olhou pela fresta da cortina, virou-se e chamou alguém lá dentro. Instantes depois outra pessoa olhou pela fresta da cortina também. Abriu a porta, desceu as escadas, chegou ao portão.
- Que foi?
- Me perdoa.
- Pelo quê?
- Por ter te abandonado quando ele chegou, por amá-lo mais que a você.
Silêncio.
- ...não posso perdoar seu amor por ele.
- Pode perdoar a rejeição a você...
- Que são sinônimos. - disseram em uníssono e riram.
- Então, me perdoa?
- Cadê ele?
- ...
- Que foi?
- Não sei onde ele está, suspeito que esteja morto.
- Morto??
- Eu te explicaria se não estivesse com pressa... por favor, me perdoe.
- Eu te perdoo, claro que perdoo.
- Eu te agradeço muito.
Abraçaram-se.
Um ficou no portão observando, o outro saiu correndo, ticando um item da lista.
- Não vai ser tão difícil assim.
Chegou ao próximo portão, havia uma pessoa sentada do lado de fora.
- Oi...
- Que você tá fazendo aqui?
- Eu vim te pedir perdão.
A pessoa assustou-se. Levantou-se do chão. Apontou o dedo em sua cara.
- Não me venha com hipocrisia, você não merece mais nada de mim.
- Por favor, me perdoe. Não estou sendo hipócrita. Perdoe... por...
- Por...? Vamos, fala!
- Por ter roubado... aquilo...
- Aquilo o quê, hein?
- Por ter roubado o seu caderno.
- Na verdade não era isso que você devia dizer. Era "me perdoe por ter ment..."
- Me perdoe por ter te iludido só para poder pegar seu caderno e fugir. Me perdoe por ter te usado. Me perdoe por ter mentido.
- Você sabe que... pra pedir perdão, a pessoa tem que estar arrependida, né?
- ...sei.
- Você se arrepende? De ter me usado como um meio de conseguir alguém que nem devia ser seu? Aliás, onde ele tá?
- ...não sei, provavelmente morto.
- Morto??
- ...isso.
- O que você fez??
- ...o que eu achava que devia.
- Você sempre faz o que "acha" que deve, né! Aposto que comigo também foi assim. "Achou" que devia matá-lo, é?
- EU NUNCA QUIS MATÁ-LO. Deus sabe... sim, ele sabe, o quanto eu queria o bem daquele homem...
- Me pergunto em que ponto da sua vida você começou a distorcer o "bem".
- Olha aqui, por que com você é tão difícil? Eu só tô te pedindo perdão.
- Você se arrepende do que fez? Acha que foi errado, que não devia ter feito desse jeito?
- ... eu..., eu não gosto de me arrepender, eu acho que... tudo tem um propósito, se aconteceu assim... era porque...
- HIPÓCRITA. Agora vai dizer que tem um sentido as coisas terem acontecido desse jeito. Olha, o único sentido que tem é que você é uma pessoa perturbada. Você não pode pedir perdão se não acha que fez algo errado, não faz sentido. Acho que você devia ir embora.
- ...por favor... eu não vou conseguir se chegar lá sem todos os perdões...
- Quê? Chegar lá aonde? Conseguir o quê? O que você tá planejando nessa sua mente perturbada?
Começou a chorar, ajoelhou-se.
- Basta... basta que você diga que me perdoa.
Carregava uma caixinha. Abriu-a e mostrou-lhe um botão.
- ...de quantos você precisa?
- Três.
Silêncio.
- E o que vai fazer com eles?
- Eu tenho uma ideia, eu... eu acho que vai funcionar. Eu vou... costurar.
A outra pessoa sorriu, abaixou a cabeça.
- Por que eu ainda me comovo com você...? - disse, sussurrando.
- Porque você sabe que eu tô fazendo o que eu posso...
- Como sempre?
- ...talvez...
Silêncio.
- Se você vai costurar, você vai precisar de linha. Vai embora daqui.
Ergueu os olhos em agradecimento.
- Vai, corre! Que você tá esperando?
- Você...
- Vai, levanta!
Levantou-se e correu. Deixou a outra pessoa encostada à parede, de olhos marejados, sussurrando "costurar..." e sorrindo.
Não olhou para trás.
- Haha, eu disse que eu podia fazer isso! Tô chegando, aguenta aí.
Correu, correu, chegou àquele campo aberto, bem no topo. Nuvens escuras pesavam no céu. Olhou-as. Olhou a caixa, abriu. Havia um botão e um rolo de linha. Sentiu a primeira gota.
Começou a gritar:
- EU VIM PEDIR O SEU PERDÃO!


____________________________________________________
mas não se iluda: essa pessoa faz tudo apenas como uma missão a cumprir.
Postado por nathália às 00:45 0 comentários
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Sobre

Nathália, 17/10/1992, São Paulo - SP

Liz é meu alterego, minha personagem universal para a qual todos os outros convergem; é minha massinha de modelar, meu gás, eu mesma e todo o resto. (mais)

Layout feito por mim, créditos da imagem.